Filha da floresta e sobrevivente da pobreza, Marina foi seringueira, empregada doméstica e professora, antes de ser reconhecida no mundo inteiro pela luta pela preservação da Amazônia. Única de sua comunidade a conseguir estudar, acabou tornando-se ministra do meio ambiente entre 2003 e 2008, e instituindo políticas de proteção à floresta que reduziram dramaticamente o desmatamento. Depois concorreu três vezes à presidência da República, defendendo um novo modelo produtivo para o Brasil, em harmonia com o planeta. Em 2023, reassumiu o mesmo ministério que já havia comandado, num governo de reconstrução.